"JESUS TE AMA E TEM UM PROPÓSITO COM TUA VIDA"

domingo, 16 de novembro de 2014





AS QUATRO ESTAÇÕES DO CASAMENTO

 I Cor. 13: 1 – “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse o amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine.

4 – O amor é paciente, é benigno. O amor não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece.

5 – Não se porta incovenientemente, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal.
6 – O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.

7 – Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

 I


            Todos os casamentos começam na estação da primavera. As uniões matrimoniais se realizam quando os casais estão no auge do encantamento, da paixão. Tudo são flores. Não se está pensando que estas flores em dado momento irão murchar e morrerão. Lógico que assim como as estações do ano, no casamento também haverá muitas outras primaveras e as plantas florescerão, a menos que sejam arrancadas.

             Diferentemente das estações climáticas, as do casamento não têm tempo certo para acontecer e também não têm um período pré determinado de duração. Pode até acontecer que, em alguns casamentos, as primaveras e verões sejam mais frequentes que o inverno. Devemos entender, todavia, que os invernos são necessários. É no frio que devemos nos achegarmos, ficarmos mais juntos, para que não congelemos. Da mesma forma, é no outono que se produzem os frutos. Nem tudo são flores, nem sempre há o calor ardente do verão nos relacionamentos, mas as estações mais frias são a preparação para vivermos mais intensamente os momentos mais românticos.

             Não é demais lembrarmos que o casamento não é uma relação unilateral. São duas pessoas que se unem. É, portanto, uma via de mão dupla. Para que tudo corra bem e a primavera dure o maior tempo possível, faz-se necessário observarmos e buscarmos conselho na Palavra de Deus. Todo o relacionamento conjugal deve ser fundamentado no conceito de AMOR que a Bíblia nos ensina. Faz-se necessário que os casais procurem praticar e andar o mais próximo possível desse conceito, caso contrário, a probabilidade de entrarem na estação do inverno mais cedo do que gostariam é muito grande e se não estiverem unidos, ambos perecerão.

             Muitos relacionamentos acabam porque estão fundamentados em outras coisas, sentimentos ou interesses que não o verdadeiro amor.

              Alguns confundem paixão com amor. Outros se impressionam com a beleza, a aparência física ou até mesmo com a posição social e ou econômica. Há casos ainda, de jovens que se submetem a um casamento apenas para sair do pátrio poder e, querendo libertar-se da submissão dos pais, acabam colocando sobre si um jugo muito pior.

               Assim como na área espiritual, também o matrimônio, para que seja duradouro e abençoado, precisa estar alicerçado sobre o verdadeiro amor. Se não for assim, por mais que se esforcem, que tenham conforto, beleza, etc., jamais se sentirão satisfeitos. Se faltar o amor, será como o metal que soa e como o sino que tine, pois logo o som se dissipa no espaço e nada mais resta. Em Prov. 15:17 está escrito: “Melhor é um prato de hortaliças, onde há amor, do que o boi gordo e com ele o ódio.” No cap. 3:3 diz: Não te deixem o amor e a fidelidade; ata-os ao teu pescoço e escreve-os na tábua do teu coração.”


                Temos que aprender a entender as linguagens do amor. Nem sempre a verbalização é a melhor forma de expressar o amor. Para alguns, dizer “eu te amo” parece difícil. Muitos homens principalmente e algumas mulheres também, não são dados a verbalizar o seu sentimento, mas o fazem de outras formas que muitas vezes passam desapercebidas, como por exemplo, quando a esposa prepara aquela comida preferida para esperar o esposo, ou quando o esposo traz um presente, por mais singelo que seja para a esposa. Atitudes como estas são também linguagens do amor. É preciso estarmos atentos pois um pequeno gesto pode significar muita coisa. É como se estivesse dizendo “eu te amo, você é importante para mim”.

                   Não podemos fundamentar nosso casamento somente no amor Eros, o sentimento e desejo da carne. Temos que estar conscientes de que o tempo vai passar para ambos. A velhice chega e já não teremos o mesmo viço, o mesmo vigor, a mesma beleza dos vinte e poucos anos. Se não aprendermos a praticar e viver o amor Ágape virão as frustrações, as decepções porque o fundamento da relação estava apenas no exterior, na aparência. O verdadeiro amor supera tudo. Quando o vigor da juventude se vai, fica o amor Ágape, que nos faz sermos mais companheiros, mais compreensivos, mais pacientes e tolerantes um com o outro, como nos ensina a Palavra de Deus: V. 4: O amor é paciente, é benigno. O amor não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece. O amor é paciente, é benigno. O amor não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece.


                    Os que entregam as suas vidas ao Senhor Jesus podem viver todas as estações, por muitas e muitas vezes, permanecendo unidos pois o combustível que mantém a chama dos casamentos é o Amor Ágape, o verdadeiro amor de Deus.


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