"JESUS TE AMA E TEM UM PROPÓSITO COM TUA VIDA"

sábado, 29 de junho de 2013

Saindo do cativeiro.

“Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro em dia de
sábado esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?” Lucas 13.16

     Temos percebido que às vezes há em nossas igrejas uma soma considerável e até preocupante de pessoas que vão aos cultos e parece não sentir nenhuma evidência da presença de Deus ali. Estão sempre com os mesmos problemas que quando ali entraram. Carregando os mesmos vícios e tentações e sendo atacadas constantemente pelo diabo.
     Acredito que quanto maior a quantidade deste grupo, maior nossa ineficiência como igreja, pois fomos chamados para salvar, curar e libertar, portanto, quanto menor este grupo, maior nossa eficiência espiritual como igreja. No caso registrado por Lucas, vemos estas duas coisas: primeiro, uma mulher que havia anos frequentava uma igreja que nada parecia acrescentar-lhe, pois já vinha padecendo deste mal espiritual fazia tempo. A segunda coisa é que a igreja reflete mesmo a cara de seus líderes. Aqui, a sinagoga é estéril porque o seu líder também o é. O chefe da sinagoga, além de não se alegrar com a cura de "sua ovelha", passa-lhe ainda uma exortação pública, dizendo aos demais que quem quisesse ser curado que viesse outro dia, e não no sábado. Mas, se num dia oficial de culto ao Senhor não acontece milagre, será que em outro dia aconteceria? Ficamos a duvidar... Tudo deixa claro que o "pastor local" daquela comunidade ficou indignado com Jesus e com o que Ele fez, reprovando o seu ministério, bem como o ato de Ele ter libertado aquela senhora. Em outras palavras, este líder se comportou como alguém que hoje seria digno de nossas orações, não é?
     Hoje temos visto igrejas que têm sido estéreis no trato com os oprimidos pelo diabo. Certa vez um grupo de pastores de uma igreja tradicional que estava se abrindo para uma renovação espiritual e, concomitantemente, se deparando com casos de pessoas endemoninhadas e oprimidas, porém, parte desses pastores sugeria aos líderes superiores que se mostrassem abertos a rever questões que envolvessem as práticas de libertação, pois, segundo estes pastores, geralmente casos semelhantes em suas igrejas (pessoas endemoninhadas) eram encaminhados aos chamados neopentecostais, pois, diziam eles, "nós não sabemos lidar com isso". Precisamos ser uma comunidade de adoradores, de pregadores, mas também de curadores e libertadores. Aliás, façamos novamente uma leitura dos quatro Evangelhos e chegaremos à conclusão de que o ministério de Cristo teve pelo menos três objetivos gerais: evangelizar (trazendo salvação), curar os enfermos e também libertar os oprimidos pelo diabo.
     É por isso que antes de entrar em cena, em Lucas 4, Jesus já adianta em que consistirá sua obra: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (v. 18). Será que, como discípulos, nosso ministério tem-se assemelhado ao do Mestre? Somos verdadeiramente seus imitadores?

Extraído do Livro “Saindo do Cativeiro” de Alcione Emerich

Mensagem enviada pelo Presbítero Hamilton Pereira
PAZ

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